Muitas vezes temos dúvidas sobre como devemos educar as crianças. Amamos tanto que chegamos a cometer erros na educação deles, e às vezes também nos exaltamos e deixamos os nervos tomarem conta, o que também é prejudicial para a criação dos pequenos.

Então como devemos procurar o equilíbrio e a melhor educação?

Primeiramente precisamos ter coerência: as nossas palavras e ações devem estar em sintonia. É a melhor forma de nossos filhos seguirem nossos exemplos, pois de nada adianta falarmos algo e fazermos outro.

Depois precisamos lembrar da autoridade: se algum adulto for desacreditado na frente da criança, ele perderá automaticamente a sua autoridade. Qualquer ponto de discordância entre os adultos, deve ser tratado em particular.

E pra finalizar devemos lembrar sempre do carinho: ele  a engrenagem que faz com que toda a aprendizagem não seja dolorosa.

Um ponto que está sendo bem desenvolvido na educação finlandesa é a regra do “é proibido não falar”. É basicamente ensinar as crianças que elas tem o direito e o dever de se expressar. Isso estimula os pequenos a expressarem suas emoções e opiniões sem necessidade de fazer birra e estressar os adultos. Muitos comportamentos disruptivos são causados por uma criança que se sente ignorada. Deixe que ela fale, que comunique e que se expresse. 

Além disso, outro ponto importante é as broncas: elas devem ser em particular. Não há nada mais desolador para a autoestima de uma criança do que sofrer repreensões, seja qual tipo for, em público. Para repreender a criança num momento que ela está em público, retire ela do local e converse com ela individualmente. Já por outro lado, expressar carinho, respeito e cordialidade com o seu filho em público reforça ações positivas. Ele sempre tenderá a ser mais comportado e com atitudes corretas se você frizar essa qualidade dele na frente dos outros.

Agora uma coisa que poucos pensam, mas que é muito útil: explique as coisas como um adulto, mas dê exemplos de crianças. Como assim? Bem, não tem razão para você tratar uma criança como se ela não fosse entender o que você tem para dizer, pois assim ela usará isso em benefício próprio para “fingir que não entendeu e seguir reproduzindo a atitude”. É como um passe-livre para as más atitudes – ah, eu sou criança, então posso fazer isso! – e sabemos que não é bem assim, não é? Portanto, explique como um adulto, mas use exemplos simples para que compreendam o que você está querendo comunicar. Mas jamais deixe de explicar subestimando a inteligência de uma criança.

Texto originalmente publicado em amenteemaravilhosa e adaptado pela equipe do blog Sabedoria Pura.