A psicóloga falou sobre quais distorções cognitivas afetam a autoestima de uma pessoa e causam dúvidas.

Olga Vasilets , consultora de autorrealização, cofundadora do projeto psicológico de autodesenvolvimento AIRES, fala sobre os principais erros de pensamento que afetam negativamente nossa autoestima.

A autoestima, em contraste com a autoestima, tende a responder a vários estímulos externos.

Comentários ásperos de um colega de trabalho ou dificuldade em completar uma tarefa tendem a reduzir a auto-estima. Ao mesmo tempo, tanto a conclusão bem-sucedida do caso quanto um elogio aumentam significativamente.

Na atividade profissional, a autoestima é influenciada não apenas por fatos objetivos, eventos, dados, mas também por nossa própria percepção do mundo e de nós mesmos.

Que erros de pensamento cometemos quando perdemos a confiança em nós mesmos?

1- O efeito “pior do que a média”

A tendência de subestimar a si mesmo, suas capacidades e habilidades em comparação com outras. Ele se manifesta principalmente na solução de problemas complexos.

O erro é que não sabemos quanto esforço outras pessoas realmente precisarão para realizar essa tarefa. Ou quanto esforço e tempo foi gasto antes para aprender como resolver esses problemas

Uma boa maneira de corrigir esse viés cognitivo é buscar o apoio de outras pessoas. Peça para compartilhar experiências e conhecimentos, mas não para resolver o problema para você. …

2-Efeito Zeigarnik

Tarefas inacabadas ou interrompidas são lembradas melhor do que tarefas concluídas.

O segredo está na tensão que sentimos sobre a tarefa inacabada. Portanto, retornamos mentalmente a ele repetidamente, tentando de alguma forma completar.

A conclusão bem-sucedida da tarefa traz relaxamento e tranquilidade. Portanto, é mais fácil esquecer ou se perder na memória.

Quando houver um declínio na confiança em suas capacidades e você se lembrar das coisas que permaneceram “penduradas”, tente se lembrar de tudo o que gerenciou com sucesso. Equilibrar as memórias dessa forma ajuda a aliviar a tensão na situação atual.

3-Ilusão de controle

A tendência de superestimar o grau de sua influência sobre eventos externos.

Essa ilusão funciona de forma especialmente nítida em pessoas com síndrome do impostor. Quando algum tipo de falha acontece, essas pessoas tendem a assumir a responsabilidade pelo que aconteceu. Eles acreditam que a influência de fatores externos não importa ou que deveriam ter levado essa influência em consideração.

Na realidade, é impossível prever a influência de todos os fatores externos. Nessa situação, seja generoso consigo mesmo. Tente descobrir quais dos fatores que influenciaram a situação são internos e quais são externos.

A psicologia da autoestima
Na verdade, existem muitos fatores e vieses cognitivos que podem afetar nossa autoestima.

4- O efeito Dunning-Kruger

Isso se manifesta no fato de não podermos avaliar o grau de nossa competência em nenhuma área, pois não temos conhecimentos suficientes para avaliar esse grau de competência.

Trabalha na direção oposta. Se somos competentes o suficiente em uma determinada área, nos sentimos inseguros e incompetentes, porque presumimos que outras pessoas têm a mesma competência.

Na verdade, quanto mais nos imergimos em uma determinada esfera, menos confiantes nos sentimos nela. Pois entendemos quanto conhecimento e habilidades ainda não adquirimos.

Se você se sente cada vez mais incompetente ao dominar uma nova atividade, preste atenção ao fato de que outras pessoas que não estão familiarizadas com esta atividade têm muito menos competência. E tudo bem. Assim, você pode avaliar de forma mais adequada seu próprio progresso na aquisição de domínio.

5- viés de evasão

O último viés é a tendência de avaliar as ações prejudiciais de forma pior do que a inatividade igualmente prejudicial. Esse preconceito está intimamente relacionado ao medo de cometer um erro.

O viés de evitação é um dos obstáculos mais poderosos para a realização profissional. Freqüentemente, temendo fazer algo errado ou que poderia ter consequências negativas, evitamos fazer qualquer coisa. Assim, em geral, prejudicamos a nós mesmos na atualização e incorporação de nosso próprio potencial.

Na verdade, existem muitos fatores e vieses cognitivos que podem afetar nossa auto-estima. Proteger-se da influência deles pode ser muito difícil.

A saída para a situação é confiar não em uma auto estima volátil, mas em um suporte interno estável – a autoestima. É a aceitação total de si mesmo, um senso de integridade e harmonia interior que leva a uma autoconfiança serena e inabalável.

Fonte: clutch.ua