A doença de Alzheimer é bastante temerosa, conforme avança essa condição, uma pessoa e seus entes queridos sofrem de uma forma esmagadora.

A doença foi descoberta em 1906 pelo Dr. Alois Alzheimer e desde lá poucos avanços foram feitos. Nenhum medicamento ou terapia alterou com sucesso a progressão devastadora da doença.

Mas pesquisadores Australianos descobriram uma solução: usar a tecnologia de ultrassom.

A técnica de ultrassom terapêutico de foco projeta ondas sonoras super-rápidas de forma não invasiva no tecido cerebral e estimula as células de remoção de resíduos. Os pesquisadores relatam “restaurar totalmente a função de memória de 75% dos camundongos em que o testaram, com zero danos ao tecido cerebral circundante”.

“Estamos extremamente empolgados com esta inovação de tratar a doença de Alzheimer sem o uso de terapia medicamentosa”, disse Jürgen Götz, um dos coautores do estudo.

Os pesquisadores relataram um restauro total das memórias em 75 por cento dos ratos que serviram de cobaias para os testes, havendo zero danos ao tecido cerebral circundante. Eles descobriram que os ratos tratados apresentavam melhor desempenho em três tarefas de memória – um labirinto, um teste para levá-los a reconhecer novos objetos e um para levá-los a relembrar lugares que deviam evitar.

Mas claro que até de fato esse tratamento ser acessível, algumas etapas precisam ser passadas. Vários ensaios clínicos ainda serão feitos para determinar a eficiência do tratamento.

Texto originalmente publicado em sabiaspalavras e adaptado pela equipe do blog Sabedoria Pura.