Nossa família é a nossa base. Isso é inegável na maioria das vezes. No entanto, ainda assim, existem certas relações familiares que não são saudáveis, e muitas vezes não entendemos porquê.

Na verdade, esses problemas surgem numa família disfuncional.

“Uma família disfuncional é aquela que responde as exigências internas e externas de mudança, padronizando seu funcionamento. Relaciona-se sempre da mesma maneira, de forma rígida não permitindo possibilidades de alternativa. Podemos dizer que ocorre um bloqueio no processo de comunicação familiar”.

Exemplos fáceis de entender: Filho que assumiu a posição de ‘chefe da casa’ após separação conturbada dos pais, filho de pais que vivem em meio a separações e ameaças de divórcio, filha mais velha e adulta sente-se responsável por dar suporte a sua mãe, irmã que sente-se responsável por cuidar dos irmãos, e por aí vai.

Esses todos são casos em que uma pessoa da família amadurece antes do tempo, enquanto outras simplesmente não amadurecem. São relações onde não há equilíbrio.

Por isso, corte o cordão umbilical.

É necessário que o indivíduo entenda o papel que vêm exercendo e o que o motiva a manter-se nessa posição, e quebre esse ciclo vicioso na família. É importante, nessas horas, que se procure ajudas externas: às vezes de algum amigo de fora, mas principalmente um terapeuta.

Um terapeuta familiar fará todos entenderem, em conjunto, os problemas da família. E assim todos poderão trabalhar juntos para a melhora do convívio na mesma. Se somente uma pessoa se esforçar sozinha para carregar a família, nada nunca irá mudar. A terapia individual serve para a pessoa individualmente, mas a família como um conjunto precisa de terapia familiar.

Texto originalmente publicado em provocacoesfilosoficas e adaptado pela equipe do blog Sabedoria Pura.