Sabedoria Pura

Barbeiros amáveis ​​ajudam crianças autistas a se sentirem seguras cortando o cabelo em qualquer lugar

“As crianças autistas (geralmente) acham que cortar o cabelo é extremamente angustiante por causa dos desafios sensoriais associados à condição. Isso significa que, quando eles estão cortando o cabelo, a sensação das mãos correndo pelo cabelo, pousando no rosto, ou no corpo e, o barulho da tesoura podem causar angústia. ” – Meleri Thomas, Sociedade Nacional Autística

Para os pais com um filho autista, e são responsáveis pela rotina que apresentam, na maioria das vezes, momentos difíceis, entre as quais precisar cortar o cabelo dos filhos.

Com base nas informações do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, as crianças autistas expõem os seguintes comportamentos:

Podem ter comportamento incomum quando solicitado a realizar algo por outra pessoa;

Não tem noção do espaço pessoal de outras pessoas ou costumam apresentar comprtamento intolerante com as pessoas que adentram em seu próprio espaço;

Preferindo ter uma rotina familiar, sempre a mesma rotina e ficar muito agitado se existe alterações nessa rotina.

Em se tratando dessas características, isso deve ser uma das tarefas bem difíceis para esses pais de um autista, levar o filho ao cabelereiro. Sabendo que normalmente, um corte de cabelo dura em torno de 15 a 20 minutos, levando em consideração com uma pessoa que fica parada para que o profissional realize seu trabalha. –  isso é uma coisa que as crianças autistas têm um tempo unicamente difícil de fazer.

Donncha O’Connell disse : “Temos algumas crianças com necessidades especiais chegando. Você leva o seu tempo. Acho que, se você está relaxado, eles geralmente não têm problema. ”

Como acontece com muitas crianças autistas, Evan O’Dwyer, de 16 anos, tem seus “lugares seguros” – um deles é o banco traseiro do carro de sua mãe, onde Evan gosta de comer e até de se vestir.

Quando o jovem demostrou não gostar da ideia de ter que cortar seu cabelo, o barbeiro Donncha O’Connell pegou suas ferramentas enquanto, e ao mesmo tempo, seguia Evan até a traseira do carro. Visivelmente, a bondade e a maneira amável de O’Connell aceitaram uma impressão duradoura no jovem Evan.

“Evan nos últimos 14 anos quer sempre cortar o cabelo com ele. O’Connell é tão amável e bom.”, conta a mãe de Evan, Deirdre.

O’Connell leva seu trabalho com seriedade: “Nunca cortei o cabelo de ninguém na parte de trás do carro, não é fácil! Mas significa muito para Evan, por isso faço o que tenho que fazer”. falou o barbeiro

“Evan pode decidir onde e quando ele quer arrumar o cabelo,  eu vou onde ele está.”

James Williams, dono de uma barbearia no país de Gales, na Grã-Bretanha, disse que,  “Alguns cabeleireiros se recusam a cortar o cabelo de crianças autistas. Isso ocorre porque eles gritam e respondem mal, mas estou tentando transmitir a mensagem de que eles não devem ser recusados”.

Williams já fez cortes de cabelos em lugares diferentes: assentado no chão, sentado em uma mesa, no peitoril da janela e em um carro. Como ele faz isso? “Eu tento captar as emoções da criança.”

Um dos clientes de William, um menino de 5 anos chamado Seb, no início apresentou resistência. “Para começar, ele andava pelo salão com James o seguindo cortando quando podia. Agora ele está sentado em uma cadeira com o iPad e, na maioria das vezes, permite que Jim faça isso ”, esclarece sua mãe Claire, “embora Seb ainda resmungue, Jim brinca com ele enquanto corta o cabelo”.

Williams esquematiza inventar um guia para cabeleireiros no qual as crianças autistas “sejam ativamente bem-vindas” e publicá-lo on-line.

Este artigo foi publicado originariamente no site- Poder da Positividade, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho

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