“As crianças especiais, assim como as aves, são diferentes em seus vôos. Todas, no entanto, são iguais em seu direito de voar.” Jesica Del Carmen Perez
Síndrome de Asperger:
Algumas pessoas nunca ouviram falar da síndrome de Asperger, mas com certeza já ouviram sobre o autismo, para explicar melhor, compreenda que o Asperger é uma das formas mais leves do autismo. De acordo com a organização Mundial de Saúde, 1 em cada 160 crianças no planeta e 2 milhões de indivíduos apenas no brasil tem autismo.
Conceito: síndrome de asperger
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), a Síndrome de Asperger, recebeu este nome para homenagear o pediatra e pesquisador do comportamento infantil, Hans Asperger, dessa forma, a síndrome é um distúrbio neurobiológico que interfere na vida da pessoa em temos comunicativos e a interação social, promovendo uma interferência de como a pessoa enxerga o mundo e até mesmo as pessoas em sua volta.
A Síndrome de Asperger , atualmente é conhecida como parte do grupo de Transtornos do Espectro Autista (TEA), considerada uma forma mais leve do autismo.
Sintomas Básicos de Asperger
O fato de relacionar a síndrome de Asperger com crianças, é bem simples de explicar, tendo em vista que é na infância, geralmente, a partir dos três anos, e com mais frequência entre os 5 e 9 anos, que os principais sintomas aparecem. Entretanto, esses sintomas podem variar de:
Os sintomas podem variar , de modo que cada caso é em particular considerado, por se tratar de casos de intensidades diferentes.
Veja as principais características de crianças que apresentam a Síndrome de Asperger:
Na comunicação
Excelente habilidade verbal: Em rasos casos, a criança com Síndrome de Asperger possui boa qualidade verbal, utiliza um vocabulário rebuscado e estranhamente formal para a sua idade, o elas possuem o habito de preferi dialogar com os adultos.
Dificuldade na comunicação verbal: Embora ela apresente boa desenvoltura verbal , não consegue manter uma conversa, para ela é bem complexo compartilhar suas ideias e emoções.
Assim como também não compreendem as expressões corporal, e não tem essa habilidade para fazê-las.
Oposição a regras: geralmente, não conseguem seguir regras, como esperar a sua vez para determinadas situações.
Interpretação literal: não demostram capacidade para suportar ironia, duplo sentido e outros recursos de tom de voz, utilizam uma comunicação bem direta em uma conversação.
Nas interações sociais
Obstáculos para se comunicarem: têm problemas para começar e manter uma conversa;
Dificuldade de criar laços: na maioria das vezes, não alcançam fazer amigos com facilidade;
Expressão corporal incomum: por vezes podem apresentar comportamentos estranhos durantes eventos sociais – por exemplo, procura se afastar das pessoa evitando o contato visual o até mesmo olhar fixamente nos olhos.
Falta de empatia: aparenta não mostrar empatia com os sentimentos, desejos e necessidades dos outros.
Comportamento e aprendizado
É muito difícil para um autista se adaptar a uma nova rotina: verdadeiramente. eles precisam manter uma única rotina. Constantemente.
Muitas vezes demonstram “rituais” nada convencionais: condutas aparentemente estranhas, rígidos repetidos como torcer , braços, mãos ou dedos;
Fixação por certas ações: podem desenvolver um grande interesse por determinados assuntos ou atividades.
Possuem limitações para o controle de suas emoções e, dessa forma, não sabem dominar situações complexas emocionalmente. Quando estão em crise, fazem “birra” ou são muito teimosas, e pode permanecer sobrecarregada de emoções;
Podem se sentir muito afadigados: após extensos momentos de socialização, vai desmostrar cansaço físico e emocional;
Não possuem retrocessos no desenvolvimento da fala e do aprendizado: têm inteligência normal ou Q.I estimado acima da média;
Podem ter disfunção motora: descoordenação dos movimentos e habitualmente podem ser desajeitados.
O Diagnóstico?
Para diagnosticar são usados exames neuropsicológicos e de observação, por um especialista, de fatos ocorridos e comportamentais, emocionais, de memória e de socialização.
Psicólogo: poderá diagnosticar e o tratamento de fatores emocionais e do comportamental da criança;
Psiquiatra: poderá diagnosticar e tratar dificuldades emocionais e comportamentais, além da disposição de prescrição de medicamentos que irão auxiliar na evolução do tratamento;
Neurologista: realiza avaliação e tratamento das qualidades cerebrais.
A Síndrome tem cura? Quais Os Tratamentos?
A Síndrome de Asperger não tem cura, mas pode contar com tratamentos de terapia e, em e dependendo de alguns casos podem ser solicitado o uso de medicamentos. Quanto mais cedo detectado e tratado mais possibilidade de avanços importantes.
Este artigo foi publicado originariamente no site- Zem Club , e foi reproduzido adaptado por equipe da sabedoria