Pessoas de alma aberta e coração puro são aquelas que alimentam bons pensamentos, têm em si a serenidade nas palavras e costumam ver as pessoas com bons olhos, geralmente praticam a empatia, compaixão, compreensão e boas ações.
Realmente impressionante a destreza de captar no outro a virtude interna, e mesmo sabendo que cada ser humano possui defeitos e qualidades, para essas pessoas, é difícil compreender a maldade alheia. Tais almas boas entendem que aquela pessoa não possui maldade porque quer, mas sim porque não conseguem administrar seus sentimentos.
São pessoas que inspiram pelo simples fato de até mesmo conseguir justificar o erro do outro, de perdoar, de ajudar , e principalmente, nunca julgam comportamentos, mas sim procuram entender as causas que levam o ser humano a agir daquela forma.
Para se tornar uma pessoa de virtudes valiosas e paz interior, certamente é praticar a empatia, amor, saber perdoas, compreender e respeitar as pessoas independente de classe, cor, ou condição social. E com certeza como seres humanos sempre vamos nos deparar com os obstáculos que existe em nós, como por exemplo, a raiva, ressentimento, ódio, medo e desconfiança. Com isso, observamos as palavras doce do escritor Augusto Cury quando diz: “Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porém os fortes perdoam e compreendem”.
Com certeza, quando nos desnudamos de nós mesmos e permitimos ver os outros como gostaríamos, certamente seríamos guiados pelo prazer do conhecer o comportamento humano, percorrer a história do outro e perceber suas atitudes como consequência do que viveu, isso os impulsiona porque é ser diferente, nos torna “únicos”, acreditar que cada um busca deus sonhos, apesar que para os outros são apenas demonstrações do mal, a ação da pura maldade, premeditação ou de qualquer coisa que possa lesar outra pessoa.
Uma boa dica é procurarmos desenvolver em nós mesmos um crescimento espiritual e buscar melhorar como pessoa, desenvolver em um olhar profundo da pessoa que somos, antes mesmo de julgar o próximo.
Quando nos deparamos com o senso comum e percebemos que as pessoas não pensam como nós, perdemos a humildade, e muitas vezes podemos impor nossas opiniões de maneira arrogante e vergonhosa. Embora não percebamos acabamos por agir de maneira egoísta, e partir para julgamentos desnecessário, com ódio, e com certeza nesse momento estamos brigando contra o que não aceitamos. Por isso, devemos praticar com humildade também “o saber calar” silenciar e refletir sobre nossas atitudes.
Nesse mundo de tantas contradições é notável a presença de pessoas que se destacam por sua sabedoria e gestos amáveis, pessoas que semeiam o bem sem querer algo em troca, iluminadas porque semeiam e esperam a colheita com paciência. Fazer o bem sem esforço, sem olhar a quem, sem esperar, simplesmente por estar bem e saber que dentro do outro existe um coração humano.