Sentimento de derrota
Por muitas vezes nos sentimos fracassados e incapazes de alcançar nossos objetivos e isso é totalmente normal, quando este sentimento não perdura por muito tempo e não o sentimos com frequência. Porém, existem pessoas que já alcançaram resultados incríveis durante a vida, mas continuam sentindo que falta mais e que jamais conseguirão ser melhores do que aquilo que acreditam ser.
Estas pessoas tendem a ficarem se boicotando incansavelmente, se sentindo incompetentes e relacionando as suas conquistas com a sorte. Pessoas que tem este comportamento, podem estar sofrendo com a “Síndrome do Impostor”. Elas vivem com medo pois acreditam que a qualquer momento alguém vai apontar a sua mediocridade (que na verdade não existe).
Esta síndrome costuma estar presente principalmente nos adolescentes estudantes e nos profissionais bem-sucedidos, que acreditam não terem qualquer qualidade, nem serem intelectualmente preparados para qualquer coisa.
A explicação que os especialistas encontram é que, conforme vamos evoluindo e crescendo em determinado aspecto, vamos percebendo o quanto somos limitados para certas coisas e que não somos bons em tudo. Sendo assim, algumas pessoas não conseguem lidar com as frustrações de não serem tudo aquilo que queriam ser, ou não conseguirem fazer tudo o que gostariam fazer. Desta forma, qualquer conquista se torna indigna.
Este sentimento de insatisfação e infelicidade é muito perigoso e é muito prejudicial para a saúde mental do indivíduo. Além disso, a síndrome impede o crescimento e o desenvolvimento, impedindo o alcance de novas conquistas por medo e insegurança.
A Síndrome do Impostor faz com que a vítima acredite que ela não tem inteligência, fazendo com que a pessoa sinta-se reprimida e não tenha visão do futuro. A pessoa acredita que tudo o que ela conquistou é apenas uma questão de sorte e que, assim que os outros perceberem isso, ela irá perder a sua posição para outro alguém mais inteligente.
Para combater esta síndrome, a vítima precisa entender que ela não será perfeita em tudo, que é necessário entender os seus limites e que isso não a faz menos que ninguém, pelo contrário, apenas a torna diferente, sendo melhor em uma coisa e nem tão boa em outra. Além disso, as decepções jamais devem ser vistas como fracassos, mas sim como oportunidades de aprender mais e se aperfeiçoar.