Em vez de travas, luz
Vivemos em uma sociedade que não se preocupa com próximo, que não tem a mínima empatia e que se acha julgadora de direito. Estamos rodeados de pessoas que não se interessam pelos outros, que não sentem amor e nem perdoam. Apenas dedos e mais dedos são apontados, apenas mais desinteresse é gerado e mais ódio é distribuído.
O interesse em opinar e julgar a vida alheia está tomando enormes proporções, quando o esmalte de um, o cabelo do outro, se tornam assuntos de revolta e indignação da hipocrisia social.
Estamos rodeados por donos da razão, que se dizem melhores, que se dizem maiores, mas que, em suas essências são misérias. Pessoas que criam a obscuridade no seu interno, que pregam a palavra de Deus, mas são trevas e da sua boca saem blasfêmias e deslealdade.
Não importa o quanto estes julgadores justifiquem os seus argumentos e suas opiniões que afirmam serem sensatas, que afirmam serem únicas, porque no fim das contas é o ódio de si mesmos que os atormenta e os faz transbordar a maldade que os persegue.
É preciso trazer luz a este mundo para que se quebre esta corrente de energia destas pessoas maldosas. É preciso amar mais do que nunca, abraçar mais do que nunca e respeitar as escolhas de cada um. O que é seu de direito é a sua vida, suas escolhas e apenas isso. O trabalho do outro, o namorado do outro, a roupa do outro, o peso do outro, não devem fazer parte das suas críticas.
Pessoas que se sentem afetadas pelas escolhas dos outros devem buscar a felicidade, a paz de espirito e a sensatez. Este tipo de comportamento só demonstra o quanto esta pessoa não é evoluída e o quão fundo é o abismo da ignorância e escuridão no seu peito.
Em um mundo de trevas, seja a luz. Em um mundo de julgamento, seja acolhimento. Em um mundo de ódio, seja perdão, para que assim, a planta do amor seja regada e floresça. E se conseguirmos ser melhores do que aqueles que nos machucam, e se conseguirmos perdoar aqueles que nos “agridem”, quem sabe nossos filhos poderão apreciar este mundo de forma mais graciosa e bela. Quem sabe a sociedade do futuro seja mais feliz.
O amor ainda pode vencer e um abraço curar!